segunda-feira, 6 de maio de 2013

Dia do Artista Plástico - 8 de Maio



O que faz um artista plástico?
Trabalha criando obras de arte (quadros, esculturas, objetos de cerâmica, instalações artísticas).





Características profissionais importantes (aptidões, habilidades e competências)
Criatividade, domínio das técnicas de criação artística (pintura e escultura), interesse por formas e cores, habilidade motora e sensorial.

Mercado de Trabalho
Galerias de arte, empresas de restauração artística, museus, cursos de arte, escritórios de assessoria artística, criação própria de obras de arte para a venda, organização de exposições, empresas de design de produtos, agências de propaganda e marketing, e professor em escolas de ensino fundamental e médio.

Especializações
O artista plástico poderá complementar seu currículo com cursos na área de design de objetos, ensino de arte, arte e marketing, museologia, restauração de obras de arte, história da arte, etc.


Dica para Exposições:

Dia 08 de Maio é Dia do Artista Plástico. O Pedagogia em ação trás uma super indicação de galeria de arte onde você vai poder prestigiar o trabalho de excelentes artistas através de exposições fotográficas, acrilico sobre tela, nanquim sobre papel, esculturas em crochê e muitas outras formas de arte – artistas nem sempre conhecidos, porém um fator que torna o passeio muito mais interessante!


Felipe Morozoni fotografa os gestos banais do cotidiano paulistano, a vida comum que se debruça pelas janelas das esquinas da vida.






Zipper Galeria


A Zipper Galeria fica na Rua Estados Unidos, 1.494, São Paulo-SP, e funciona de Segunda a Sexta-feira das 10 as 19hrs, e aos Sabados das 11 as 17hrs.

http://www.zippergaleria.com.br/pt/#artistas/fel 






Primeiras leituras de Monteiro Lobato


Indrodução

A leitura em voz alta, feita pelo professor, para seus alunos, tem um enorme potencial educativo: permite que as crianças conheçam (ou reencontrem) obras e autores, se encantando, com isso, pelas maravilhas da literatura; apresenta a elas algumas das razões que levam os leitores adultos a ler, ajudando-as na identificação de seus próprios motivos para buscar essa atividade; permite que, no momento da leitura, a sala toda esteja unida em torno das emoções e do prazer que essa leitura desencadeia - como uma verdadeira comunidade de leitores - e que, depois, dela, todos possam trocar ideias e discutir as impressões que tiveram, seus personagens preferidos, os momentos de medo ou suspense, outros finais possíveis etc., conhecendo o ponto de vista de outros leitores sobre a leitura realizada e com isso aprofundando sua compreensão, aprendendo a apreciar outras opiniões e também a fundamentar melhor as suas.

 Além disso, a leitura em voz alta, pelo professor, tem a função de possibilitar que as crianças participem da leitura de obras que ainda não teriam autonomia para ler sozinhas. É o caso dos textos de autores clássicos da literatura infanto-juvenil ou da leitura de livros por capítulo. 
Essa sequencia didática tem, portanto, o objetivo de apresentar Monteiro Lobato às crianças de 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, por meio da leitura integral de uma obra, O Saci, e de trechos de uma outra, O Picapau Amarelo.





A escolha dos livros


Monteiro Lobato é um autor importantíssimo da literatura brasileira, que dedicou boa parte da sua obra às crianças. A leitura de seus livros, com os personagens do Sítio do Picapau Amarelo, foi determinante para que gerações de crianças se apaixonassem pela leitura. Isso fica ainda mais claro quando temos a oportunidade de conhecer os autores que marcaram a trajetória de leitura dos atuais autores de literatura infanto-juvenil brasileira: Monteiro Lobato aparece na maioria delas.

Por tudo isso, podemos considerar que é papel da escola, hoje, apresentar Monteiro Lobato às crianças e possibilitar que elas vivam, também, a experiência de leitura tão encantadora que sua obra proporciona ao leitor.
Pensando nas crianças de 1o e 2o ano, duas obras de Lobato são excelentes pontos de entrada para o universo de sua obra: O Saci, porque apresenta o sítio e seus personagens em aventuras com elementos do folclore brasileiro, e O Picapau Amarelo, que faz o mesmo, mas com personagens do mundo das fábulas e contos de fada. Nos dois casos, os pequenos têm vários conhecimentos prévios que apoiam esse ingresso no universo literário de Lobato: os conhecimentos do folclore brasileiro, da literatura dos contos de fada e das versões televisivas do Sítio do Picapau Amarelo.




Objetivos


- Conhecer um autor importante da literatura brasileira: Monteiro Lobato.

- Identificar alguns elementos que caracterizam a obra desse autor.
- Ter acesso a textos de boa qualidade literária e compartilhar do prazer de lê-los.
- Participar de situações de intercâmbio de ideias, preferências e opiniões acerca da leitura de obras desse autor.
- Ter a experiência de ler narrativas longas, organizadas em livros por capítulos.

Conteúdo: Leitura.

Anos :  1º e 2º anos.
Tempo estimado: De 2 a 3 meses.
Recursos: Livros O Saci e O Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato.
Desenvolvimento

1ª etapa: Apresentação do autor e dos livros que serão lidos na sequência


Compartilhe com os alunos o objetivo da sequência didática: conhecer um autor muito especial para as crianças brasileiras, que, inclusive, foi o autor preferido de outros autores queridos pelas crianças como Ana Maria Machado, Ruth Rocha. Você pode ler para seus alunos os depoimentos abaixo, em que essas autoras comentam a importância da leitura dos livros de Monteiro Lobato, quando eram pequenas:

Eu tinha adoração por Monteiro Lobato, queria morar no Sítio do Picapau Amarelo. Eu lia aquilo tudo e imaginava Manguinhos sem o mar. Para mim, o Sítio era Manguinhos sem o mar. Em vez do mar tinha um ribeirão, mas o resto era tudo igual. Quando acabei de ler o último livro do Lobato, li e reli, e pensei: "E agora?". Não tinha mais livros dele, pois ele já tinha morrido, não iria escrever mais. Comecei a infernizar meu pai: "Quero outro livro assim, quero outro livro parecido". Então, ele me deu uns livros da Condessa de Ségur, mas eles nem se comparavam aos de Lobato. Era uma coisa meio chata, que não me satisfazia. E continuava a apoquentá-lo: "Quero outro assim, quero um livro que continua". Eu tinha alguma coisa parecida com aquilo que os meninos de hoje têm em relação à Harry Potter. (Ana Maria Machado)


Meu primeiro livro está esquecido hoje: O Garimpeiro do Rio das Garças. Minha mãe trouxe-o para mim. Adorava esse livro. Anos depois, como escritora, fui a uma exposição na Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, na Vila Buarque, em São Paulo, sobre Lobato. Comecei a olhar os livros e encontrei O Garimpeiro do Rio das Garças. Era de Monteiro Lobato! Está publicado, mas ninguém fala desse livro. Quando ele fez as Obras Completas, não pôs esse livro, não sei por quê. Arranjei uma cópia, comprei e falei: "Deve ser ruim esse livro, porque ele excluiu". Nada, é ótimo! Acho que pensou que sua obra era só a do Sítio... Esse foi o primeiro livro que li. No entanto, antes de saber ler, minha mãe já lia Lobato para nós. Ela lia muito para nós, leu a obra toda de Monteiro Lobato. Mesmo depois, quando a gente já sabia ler, ela continuava lendo. E a gente adorava. Eu gostava tanto de Monteiro Lobato que chorei quando ele morreu, em 1947. Pensei: "Nunca mais vai ter livro do Lobato". Tinha dezesseis anos e fiquei com saudade dele. Já lia de tudo, lia livro de adulto Hemingway, Steinbeck, e tinha saudade do Lobato! (Ruth Rocha)

(Os depoimentos acima fazem parta do livro Memórias da Literatura Infantil e Juvenil: trajetórias de leitura. Editora Peirópolis, 2009)

Em seguida, pergunte às crianças o que elas conhecem sobre o Sítio do Picapau Amarelo e seus personagens. Vá alimentando a conversa apresentando informações sobre o sítio e também sobre o autor e seu contexto, com informações sobre como era a sociedade no tempo em que viveu, sua profissão, sua atuação como escritor, sua vida etc. 

Em seguida, apresente os livros que farão parte da sequência: O Saci e O Pica-pau Amarelo. Explore a capa e a contracapa, compartilhando com os alunos as informações ali apresentadas. Comente com as crianças que primeiro vocês lerão juntos O Saci e depois vão conhecer alguns capítulos do livro O Pica-pau Amarelo.



Leia, então, em voz alta, o primeiro capítulo de O Saci - "Em férias"-, para seus alunos e, ao final da leitura converse com eles sobre o que foi lido, perguntando como eles acham que seria passar as férias no Sitio, o que eles pensam que poderá acontecer durantes essas férias etc.. Combine que, a partir da próxima aula, você lerá um capítulo desse livro, todos os dias, para sua turma.


2ª etapa: Leitura integral (por capítulos) da obra O Saci


Nessa etapa você vai proporcionar a seus alunos a experiência de acompanhar a leitura integral de um livro por capítulos. Para tornar essa experiência significativa e possibilitar a seus alunos toda a delícia e riqueza que a leitura de uma obra de Monteiro Lobato pode proporcionar, é fundamental que você se planeje para essa atividade.

Antes da aula, prepare-se para a leitura em voz alta, lendo o capítulo e antecipando comentários, ideias, emoções e experiências que essa leitura desperta ou evoca, e que você pode compartilhar com seus alunos no intercâmbio após a leitura.
Na aula, retome com seus alunos os acontecimentos do capítulo anterior e, leia o título do capítulo que será lido naquele dia, levantando com os alunos hipóteses do que poderá acontecer na leitura desse novo capítulo.
Leia com entonação, demonstrando entusiasmo pela história e interpretando as emoções despertadas por ela. Não substitua palavras, nem pule trechos. As crianças são capazes de entender a partir do contexto - e na leitura de obras longas elas, ao mesmo tempo em que se apropriam do universo da história, vão se apropriando também de um universo de termos e expressões que ali aparecem. Combine que as dúvidas poderão ser tiradas sempre ao final da leitura. No caso de dúvidas sobre palavras, volte ao trecho em que elas aparecem e releia para os alunos, discutindo se o contexto da história permite que se descubra o significado provável da palavra. Caso isso não seja possível, informe aos alunos o significado ou combine de fazer a busca, depois, no dicionário.
Terminada a leitura, converse com as crianças sobre o capítulo, as aventuras que ele apresenta, as emoções que desperta. Procure criar condições para que as crianças escutem as ideias umas das outras e troquem opiniões. Para isso, você pode reapresentar para a sala o comentário feito em voz mais baixa por um dos alunos, ou devolver para a sala uma pergunta feita a você... O importante é instituir a prática de troca de ideias e opiniões após a leitura.

3ª etapa - Leitura de trechos da obra O Picapau Amarelo


Terminada a leitura de O Saci, pergunte às crianças o que acharam da história, de seus personagens, do final escolhido por Monteiro Lobato.

Comente com a classe que enquanto no livro O Saci aparecem muitos personagens do folclore brasileiro, em outro livro de Lobato, O Picapau Amarelo, aparacem personagens dos contos de fada, de histórias famosas como as de Dom Quixote e Peter Pan e da mitologia grega. Pergunte a eles o que acham que pode acontecer quando personagens assim participam de aventuras no Sítio.
Para alimentar essa conversa, você pode explorar o índice do livro com as crianças e perguntar que aventuras parecem acontecer ao longo dos capítulos.Combine que você vai ler alguns capítulos desse livro para que todos possam conhecer um pouco dessas aventuras.Prepare a leitura em voz alta dos capítulos:
- A Cartinha do Polegar
- Começa a mudança para o Sítio
- Peter Pan e Capinha Vermelha
Após a leitura de A Cartinha do Polegar, explore, na conversa com seus alunos, o que eles acham que poderá acontecer no Sítio quando todos esses personagens, do mundo da fábula, se mudarem para lá; faça uma lista dos personagens conhecidos e desconhecidos; pergunte como eles pensam que Dona Benta irá fazer para que todos tenham suas casas e fiquem bem acomodados; converse sobre se eles acham que Emilia, Narizinho, Pedrinho e Visconde vão se dar bem com todos esses personagens diferentes; pergunte, ainda, qual opinião eles acham que Tia Nastácia vai ter sobre essa mudança. Registre as ideias dos alunos num cartaz.
Após a leitura de Começa a mudança para o Sítio, retome esse cartaz para ver se a leitura deu alguma pista que ajude a saber se as ideias da classe estavam parecidas ou diferentes das de Monteiro Lobato ao escrever o livro.
Após a leitura de Peter Pan e Capinha Vermelha, discuta com a sala os acontecimentos mirabolantes que aparecem ali. Caso eles tenham dúvidas sobre alguma parte, volte ao texto e releia o trecho em questão, pedindo que todos compartilhem com os colegas como entenderam aquele trecho, contribuindo, você também, com suas impressões.
Em seguida, retome mais uma vez o cartaz e as hipóteses que a classe tinha sobre o desenrolar da história no livro, perguntando aos alunos se mudariam algo daquele cartaz.
4ª etapa - Roda de biblioteca explorando livros de Monteiro Lobato
Para finalizar a sequência, organize uma roda de biblioteca (que pode acontecer na sua sala ou na biblioteca da escola) para apresentar para seus alunos outros livros de Monteiro Lobato que fazem parte do acervo da escola ou da biblioteca pública de sua cidade.
Organize os alunos em roda e apresente os livros um a um, lendo o título, explorando capa e contracapa, mostrando onde fica o índice, compartilhando algumas ilustrações. Combine um tempo para que eles possam explorar, por si próprios, esses livros, orientando os alunos a, num primeiro momento, escolher um livro e observá-lo sozinho, procurando descobrir que personagens aparecem ali e pistas do que acontece naquela história; depois, eles devem compartilhar seus achados com uma dupla. No final, todos voltam a se sentar em roda, para que, aqueles que desejarem, compartilhem com a sala o que descobriram ao olhar os livros.
Nessa rodada de conversa final, procure ressaltar essas descobertas dos alunos. É provável que eles consigam observar que existem personagens que aparecem em todos os livros, como Narizinho, Pedrinho, Emilia, Visconde, Dona Benta e Tia Nastácia, que as ilustrações são diferentes de edição para edição, que existem muitos livros escritos por esse autor etc.
Pergunte a seus alunos o que eles esperariam encontrar num novo livro de Monteiro Lobato, em relação a personagens, lugares, histórias, aventuras e, se possível, disponibilize livros do autor para empréstimo. Assim, seus alunos vão poder continuar a se encontrar com esse autor, criando suas próprias trajetórias de leitura.

Avaliação


Avalie, ao longo das etapas da sequência, se seus alunos estão sendo envolvidos pela leitura, se compartilham suas impressões nas rodadas de intercâmbio de ideias após a leitura em voz alta de cada capítulo e se eles estão mostrando ter uma maior familiaridade com o autor.



Leia Mais Professor




http://almanaque.folha.uol.com.br/monteirolobato.htm
http://lobato.globo.com/
http://www.vidaslusofonas.pt/monteiro_lobato.htm
http://www.projetomemoria.art.br/MonteiroLobato/index2.html
http://tudosobreleitura.blogspot.com/2010/03/entrevista-tatiana-belinky.html




Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/primeiras-leituras-monteiro-lobato-624774.shtml 
Fonte:  http://novos-ensinos-na-ed-infantil.webnode.com/news/primeiras-leituras-de-monteiro-lobato/

Dia 6 de Maio - Dia Nacional da Matemática


A Matemática e o Letramento



Categoria: Alfabetização, Atividades, Matemática, Sala de Aula
Quando falamos do assunto Alfabetização e Letramento logo vem à nossa mente leitura e escrita, mas é importante lembrar que o letramento associado à alfabetização tem um significado muito mais amplo que apenas ter alunos que sabem ler e escrever. Quero falar aqui do ensino da Matemática como um processo de letramento.
O letramento “é pois, o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever, bem como o resultado da ação de usar essas habilidades em práticas sociais, é o resultado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da língua escrita e de ter-se inserido num mundo organizado diferentemente: a cultura escrita.” (Pró-letramento – Alfabetização e Linguagem).
O letramento então diz respeito às práticas e habilidade que o indivíduo adquire a partir do momento em que ele tem contato com a cultura escrita. Portanto, se a criança já iniciou seu contato com a cultura escrita ela já tem subsídio para aprender os princípios da matemática.
A matemática tem um valor fundamental na escola que apenas o aprender a fazer continhas de mais, de menos, de divisão e de subtração. É preciso ensinar os alunos desde as séries iniciais a verem sentido na aprendizagem matemática, levando-as a compreender que ao aprender as primeiras operações elas já podem ajudar os pais nas compras de supermercado, ou ainda, podem aprender a utilizar de forma consciente o dinheiro que levaram para comprar uma bala ou a merenda da escola.
Mesmo em escolas de periferia onde nem todos os pais tem recursos financeiros para levarem à escola, observei alunos, com moedas de R$0,10 e de R$ 0,50, por exemplo, na cantina desejando comprar bala, chicletes, doces mas não conseguem saber se o dinheiro que têm em mãos é suficiente para comprar aquilo que desejam. O que eles fazem é confiar na “moça da cantina” que diz o preço e diz também se dá ou não para comprar. Está na hora de atentarmos para as coisas simples e ensinarmos nossos alunos a utilizarem o raciocínio matemático de forma prática e significativa,não é mesmo?!
Um bom exemplo de atividades práticas no uso da matemática é o cálculo mental. Esse tipo de atividade é sugerido quando os alunos já conseguem fazer de memória alguns resultados de contas simples como dobro, triplo, metade. Em sala de aula, o professor deve mostrar aos alunos que aquele raciocínio que parece desorganizado, na verdade, está apoiado nas propriedades das operações do sistema de numeração.



Exemplos:
Para resolver 99 + 26, é possível pensar da seguinte maneira: 100 + 26 = 126 – 1 = 125 (propriedade associativa da adição);
Para calcular 9 x 4, um caminho é partir de 9 x 2 x 2 = 18 x 2 = 36 ou de 4 x 10 = 40 – 4 = 36 (propriedade associativa e distributiva da adição e da subtração em relação à multiplicação).
Entender que 342 é formado por 300 + 40 + 2, que 300 = 100 + 100 + 100, e assim por diante, ajuda a raciocinar matematicamente e a entender o sentido da conta armada.
Uma maneira de introduzir esse tipo de raciocínio é utilizar a escrita como forma de registro daquilo que foi pensado pelo aluno. O professor pode construir esta escrita tanto de forma coletiva, registrando no quadro cada situação pensada pelos alunos e em seguida discutir com a turma se os caminhos pensados por cada aluno chegam ao mesmo resultado; como pode também pedir que os alunos façam seu registro individualmente. Utilize, no entanto, a escrita neste momento apenas como forma de registro, pois o foco neste tipo de atividade é o uso da memória.
Concluindo, a idéia de introduzir o cálculo mental não é substituir os algoritmos que já são introduzidos nas séries iniciais, mas sim dar aos alunos cada vez mais recursos para chegarem ao resultado das operações com segurança e, acima de tudo, compreendendo a resolução.