quarta-feira, 17 de abril de 2013

Síntese da organização curricular do Ensino Fundamental de 9 anos


O processo ensino-aprendizagem nas séries iniciais do Ensino Fundamental, onde visa a possibilitar o desenvolvimento de competências a partir das diversas áreas do conhecimento através:



  • de situações de aprendizagem reais, significativas e vivenciais para a construção do conhecimento;
  • da compreensão do mundo na ótica filosófica, científica, humanística e transcendental;
  • de oportunidades para a organização do pensamento;
  • de vivências de valores de solidariedade, respeito e responsabilidade.



A organização curricular do Ensino Fundamental de 9 anos, por sua vez, está fundamentada em dois grandes pilares:

  • o desenvolvimento pessoal e social; 
  •  a ampliação do universo cultural.
Estes dois eixos servem de referência ao trabalho docente (competências)  e contemplam os "componentes curriculares" da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira – Inglês, Artes, Educação Física, Matemática,   Educação para o Pensar, História, Geografia, Ciências e Ensino Religioso:


  1. competência lingüística;
  2. competência lógico-matemática;
  3. atuação no meio social;
  4. relações e convívio solidário;
  5. criatividade e movimento.
A abordagem metodológica está fundamentada nas seguintes ações:
  1. jogar;
  2. experienciar;
  3. expressar a espiritualidade;
  4. brincar;
  5. pensar.
Pilares 
  • Desenvolvimento pessoal e social















“...é na interação interpessoal que primeiramente se constrói o conhecimento que virá a ser intrapessoal (desenvolvimento real, autonomia, apropriação”.(Vygotsky)
No campo do desenvolvimento pessoal e social, o crescimento individual acontece pela interação e mútua influência. Estes dois fatores possibilita a criança:
    • Integrar-se no ambiente físico escolar e com as pessoas nele envolvidas; 
    • Participar no grupo de trabalho, de forma cooperativa, responsável e auto-disciplinada; 
    • Participar de experiências coletivas, interagindo com os colegas; 
    • Jogar – descobrir novas experiências, comparar, refletir, corrigir, relacionar, informar-se sobre as pessoas e fatos para aprender a conviver, através de atividades lúdicas;  
    • Demonstrar criatividade, cooperação e independência ao interagir com o grupo de seus pares;  
    • Tentar dominar-se frente aos comportamentos agressivos;  
    • Agir com autonomia; 
    • Representar, dramatizar para desenvolver a participação e a aproximação do real;  
    • Perceber os fenômenos à sua volta;  
    • Cantar, dramatizar, dançar, participar de atividades ritmadas;  
    • Participar de diversos jogos;  
    • Participar de brincadeiras para expressar o que sente;  
    • Associar o canto aos movimentos do corpo e aos sons musicais;  
    • Expressar-se livremente através da linguagem corporal plástica e musical, trabalhando a imaginação e a criatividade.  

  • Ampliação do universo cultural
    • As crianças são criadoras de cultura, por isso a importância da valorização do saber que as crianças trazem (e que é aprendido no seu meio sócio-cultural de origem). 
    • Para Vygotsky (1896-1934), o aprendizado é essencial para o desenvolvimento do ser humano e se realiza principalmente pela interação social. 
    • As funções mentais superiores que dão origem e ativam a inteligência necessitam da mediação da cultura para se manifestar.
      •  linguagem oral – processo natural de desenvolvimento
      •  língua escrita – processo artificial de desenvolvimento – aquisição de conceitos científicos 
    • Os conhecimentos sobre espaço, tempo, comunicação, expressão, a natureza e as pessoas devem estar articulados com os cuidados e a educação para a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, a cultura, as linguagens, o trabalho, o lazer, a ciência e a tecnologia. Tudo isso acontece num contexto em que a educação se realize de modo prazeroso, lúdico.

  • Abordagem Metodológica
A construção do conhecimento implica a realização de atividades variadas que incluem a participação ativa do aluno em discussões, leituras, observações e experimentações, ligações com a vida, numa dinâmica metodológica desafiadora que estimule o  raciocínio, desenvolva habilidades mentais operatórias, numa abordagem interdisciplinar.
  • Princípios


    • Ação centrada do desenvolvimento da leitura, sua compreensão e produção escrita.
    • Provocação de situações-problema para a construção de projetos interdisciplinares.
    • Efetivação do trabalho coletivo.
    • Utilização sistemática de recursos tecnológicos.
    • Visão de que o conhecimento é meio para o desenvolvimento de competências.
    • Implementação de contrato pedagógico que possibilite poder errar, expor dúvidas, questionar, explicitar raciocínios, comunicar-se, respeitando o ritmo e as diferenças de cada um.
       
  • Prática Docente
O Educador Marista fundamenta a sua prática nos princípios e valores difundidos por São Marcelino Champagnat, através da pedagogia da presença, da simplicidade, do espírito de família e do amor ao trabalho, da espiritualidade Mariana e da educação integral.

Assim, sua ação concorre para:
    • favorecer o desenvolvimento da auto-estima e da auto-confiança do educando;
    • mediar o trabalho educativo a partir da compreensão das várias dimensões e amplitude da inteligência e da construção significativa do conhecimento;
    • ser um estudioso, flexível, aberto ao novo, ao imprevisto, estabelecendo uma forma prezerosa de aprender a aprender.
       
  • Prática Discente
Na abordagem por competências, espera-se dos alunos:
    • envolvimento na tarefa: em processo de projeto ou de solução de problemas, implicando  imaginação, engenhosidade, perseverança, etc.;
    • transparência: contribuição concreta do aluno para o trabalho coletivo, revelando competência.
    • cooperação, trabalho em equipes:o aluno mobilizado para aprender, assumindo a sua parte na tarefa.
    • tenacidade: o aluno não pode perder de vista o objetivo, trabalhando com afinco até a conclusão da tarefa ou da solução do problema.
    • responsabilidade e solidariedade: o aluno insere-se numa verdadeira teia de solidariedades na abordagem por competências, porque a sua responsabilidade interfere na tarefa do grupo, do coletivo.
    • respeito pelas diferenças de cada um.

  • Avaliação
Para avaliar as competências, são observados alguns princípios:
    • não fazer comparações entre os alunos;
    • comparar a tarefa a realizar, o que o aluno fez e aquilo que teria condições de fazer se fosse mais competente;
    • elaborar critérios e indicadores das competências com o auxílio dos próprios alunos;
    • lançar mão da observação do desempenho do aluno em situação de aprendizagem, completada através de: portfólios, relatórios, dossiês, fichas com registros de aspectos importantes observados;
    • priorizar os aspectos qualitativos da aprendizagem no que se refere ao domínio do conhecimento de conteúdos relevantes e das operações mentais utilizadas na sua construção; à formação de competências básicas, bem como às relações interpessoais e à afetividade.

  • Indicadores
Os indicadores de avaliação são expressos no Regimento Escolar:
    • o nível de compreensão do aluno em relação a uma determinada área do conhecimento;
    • operações mentais utilizadas;
    • formação de hábitos e atitudes;
    • desenvolvimento de habilidades e destrezas;
    • relações interpessoais; 
Comportamentos que revelem o domínio das competências básicas para prosseguir os estudos:
Cada um destes indicadores tem suas especificações e detalhamentos, bem como os critérios de avaliação correspondentes, de acordo com o estabelecido no Plano de Estudos de cada série.

Fonte: http://www.maristas.org.br/portal/noticias.asp?IDNtc=636

Letramento e alfabetização

O papel da escola, a responsabilidade dos pais e professores no processo de transformar as crianças em indivíduos alfabetizados e letrados.


Por Virginia da Silva Melo

Levando em consideração as análises de Magda Becker Soares sobre letramento e alfabetização, essa diz que: “Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada (tomando este adjetivo no campo semântico de letramento e de letrar, e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua, este dicionarizado) é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias” (Soares 2004).

Assim, é possível considerar que letrar é direcionar, conduzir a criança ao exercício das práticas sociais de leitura e escrita, é inseri-la ao campo das letras em seu sentido e contexto social, é fazer com que a criança tome gosto pelo hábito de ler, e a alfabetização compreende a decodificação e assimilação dos signos linguísticos; alfabetizar está em inserir a criança para a prática da leitura, ou seja, fazer com que se aprenda a ler, mas isso não implica em criar hábito da leitura, pois sabemos que há sujeitos alfabetizados que necessariamente não tomam gosto pelo hábito de ler, ou não leem com frequência, dizemos portanto que não basta alfabetizar a criança, é preciso letrá-la ou conduzi-la aos diversos tipos de expressões textuais, é capacitar a criança a criar relações com práticas de leitura e escrita, é compreender e questionar, sobretudo fazer a chamada leitura do mundo a partir de suas práticas sociais.

TRÊS FUNDAMENTOS BÁSICOS


Sabemos ainda que Alfabetização e Letramento estão intrinsecamente ligados, já que, de acordo com os Parâmetros Curriculares, estes destacam que o ensino da linguagem deve ser direcionado a três fundamentos básicos: a leitura, a compreensão e a produção numa relação de contexto social, e para que a alfabetização e o letramento tomem parte do ensino da língua em sua prática social é preciso que se alfabetize letrando. Mas como nós (pais e professores) podemos contribuir para que as crianças se tornem alfabetizados letrados? E qual o papel da escola na construção de sujeitos letrados e alfabetizados? Já que o letramento está na capacidade de interação desse sujeito com práticas sociais de escrita.
Ao compreender que a escola tem o papel de alfabetizar, os pais estão satisfeitos com a construção de saber de seus filhos, tornando desnecessário na visão desses acompanhar seus filhos para uma forma mais dinâmica e satisfatória em relação à construção da aprendizagem da criança com relação a sua alfabetização. É preciso que os pais compreendam que a criança, antes mesmo de aprender a ler, possui uma antecipação de seu letramento e alfabetização, isso se ela estiver dentro de um contexto social onde a leitura e a escrita façam parte de seu convívio — exemplificando, quando uma criança que ainda não está na escola, mas seu pai ou mãe lê para ela, já consegue distinguir que há códigos ali e que esses códigos representam algum significado na forma escrita, representam objetos e coisas; então, podemos dizer que essa criança não é um papel em branco, numa visão de que possui fundamentos de compreensão, de relacionar a escrita ao objeto por ela denominado. É nesse sentido que podemos chamá-la de criança não alfabetizada e já letrada, pois já possui e está inserida em práticas sociais de leitura, mesmo não estando ainda alfabetizada; já é, no caso, um sujeito letrado, pois está dentro de contextos sociais da linguagem e escrita, pois seus pais leem para ela, e essa criança já consegue distinguir e dar antecipações de estruturas linguísticas aleatórias e, sobretudo, está compartilhando o processo social do letramento por meio de capacidades lógicas e de ambientes linguísticos e intertextuais.
É necessário entender que o letramento acontece em diferentes contextos sociais e em diferentes etapas da vida do aluno. É preciso também entender que a relação de eficácia da construção da alfabetização está em criar no aluno alfabetizado uma visão de leitura do mundo em práticas sociais, e professores e pais somos os responsáveis em direcionar a criança nessa leitura de mundo; podemos então compreender que não basta alfabetizar a criança com relação em somente conhecer a língua, mas tomar posse dela e contextualizá-la em diferentes meios e práticas sociais.
Para tanto, é preciso que pais e professores antecipem a criança num ambiente em que a escrita faça parte de seu meio — como ler para a criança ainda não alfabetizada —, oferecer-lhe sempre livrinhos com gravuras e letras grandes, levá-la a exposições e eventos literários como bienais, bibliotecas, entre outros meios sociais de leitura; na escola é preciso que o professor faça circular diferentes tipos de textos durante suas aulas, e sempre propor atividades de escrita a partir desses textos.

‘...a relação de eficácia da construção da alfabetização está em criar no aluno alfabetizado uma visão de leitura do mundo em práticas sociais...’

LER O MUNDO 

Sabemos, então, que é na escola que o sujeito aprende a ler e a escrever, e essa mesma escola funciona como uma escada para subir na vida, e o ensino do letramento está numa proposta de questionarmos sobre a visão de que devemos compreender as estruturas linguísticas e seu papel social diante de um contexto geral de mundo, ou seja, os efeitos da linguagem em suas práticas sociais.
Entendendo isso, compreendemos que cabe à escola unir os conceitos de linguagem e interferência desta com o mundo e também cabe a ela alicerçar esse conceito como a proposta do letramento num entendimento de que esse aluno é um sujeito social e que aprende e tem função social. Enfim, estabelecendo essa relação do aluno como sujeito social, a escola está desempenhando seu papel de ensinar à criança não apenas a leitura habitual da escola, mas levá-la a aprender a ler o mundo.



Na opinião da professora Magda Becker Soares, especialista em alfabetização e letramento, a reforma ortográfica recente fez mudanças irrelevantes; Magda propôs uma reforma “que simplifique as regras, que são muitas, e nem todas necessárias”.


Fonte : http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/30/artigo219556-1.asp





Projeto Família x Escola


PROJETO FAMÍLIA E ESCOLA


1-TEMA: A FAMÍLIA NO AMBIENTE ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA.
2-SUBTEMAS: FAMÍLIA, ESCOLA, CRIANÇA.
3-JUSTIFICATIVA:
              A família possui papel primordial na construção dos valores que serão incorporados pela criança. Conseguir trazer a família para a escola ampliara os conceitos formulados pela criança e abrira espaço para que cada família apresente sua cultura pessoal.
              O envolvimento deles no ambiente escolar nos dias atuais é considerado componente importante para o desempenho ideal das instituições de ensino, e para a segurança da criança em sua vida escolar.
             O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima, a educadora. Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua atividade na escola.
4-OBJETIVO GERAL:
               Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da auto-estima e apresentar ferramentas para promover a formação de pensadores, educar a emoção, expandir os horizontes da inteligência e produzir qualidade de vida.
5-OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
-Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo;
-Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o comportamento escolar;
-Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;
-Trabalhar o lógico - matemático lingüístico e produção de textos coletivos;
-Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola);
-Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;
-Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros.
6- DESENVOLVIMENTO:
-Conversação;
-Filmes;
-Histórias;
-Músicas;
-Passeio na casa dos alunos;
-Promover jogos;
-Piquenique;
-Conversação sobre a família;
-Origem do nome;
-Álbum do nome;
-Pesquisa da família montando a árvore genealógica;
-Trazer fotografias da família;
-Corpo humano;
-Cuidado com as coisas alheias.
7- METODOLOGIA:
-Adaptar filmes sobre a família;
-Trabalhar histórias literárias, músicas, teatro e conto partindo do tema;
-Discutir o desempenho de cada membro da família, as diferenças e semelhanças;
-Fazer mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, solidariedade, perdão...;
-Trabalhar a auto-estima e a responsabilidade de cada aluno;
-Trabalhar com os conteúdos sobre higiene e fazer com que eles se reflitam também em casa.
8-CONTEÚDOS:
-Linguagem oral e escrita: textos coletivos, utilização da escrita, recorte de palavras relacionadas com o tema, leitura de textos complementares; - Lógico-matemático: contagem de letras, gravuras e situações-problema-História e Geografia: árvore genealógica, comparar fotos passadas e atuais da criança /escola e criança/ família, localização da escola em relação da residência de cada aluno; - Ciências; higiene e corpo humano;
-Ensino Religioso; confecção de cartazes, ressaltar a importância do trabalho em grupo e o respeito ao próximo.
9- ATIVIDADES:
-Releitura de filme sobre a família;
-Utilizar recortes e desenhos livres, partindo de história e leituras;
-Trabalhar os diversos tipos de moradias, através de histórias e visitas (casa dos alunos) ou de recortes de revistas;
-Pedir para os alunos que pesquisem com seus pais e avós sobre a sua origem;
-Recorte de revistas ou fotos da família para montar um mural sobre o tema;
-Partindo do tema higiene, pedir para que as crianças tragam de casa, rótulos de produtos de higiene para colar num painel de onde se fará outras atividades: (com que letra começa..., quantidade de letras etc.);
-Trabalhar vários textos coletivos a partir do tema do dia.

10-AVALIAÇÃO:
               Será feita através de registros, de acordo com a participação, interesse e desenvolvimento de cada aluno, individual e coletivamente. Os alunos serão avaliados de forma diagnóstica, processual e paralela, através do interesse apresentado de cada aluno. Sua participação, criatividade, cooperação, trabalhos individuais (provas), trabalhos coletivos, conhecimentos adquiridos. A avaliação acontecera a todo o momento.

Projeto Interdisciplinar de Leitura e Escrita

1-   Caracterização do Projeto
1.1-Tema: Leitura e Escrita: instrumento na instrução do saber e da cidadania.
1.2- Público Alvo: Alunos de 4º a 9º Anos do Ensino Fundamental.
1.3- Duração do Projeto: 4 meses

2- Justificativa
Sabe-se que um dos principais problemas na Educação no momento atual, é a dificuldade que os educandos têm de ler e produzir textos. Compreender a aquisição do conhecimento sem o domínio da leitura é uma tarefa praticamente impossível, tendo em vista que por meio dessa atividade o aluno tem acesso a todas as áreas do conhecimento, interagindo com variadas fontes de informações.
Superar essa dificuldade tem sido o desafio dos educadores que desejam formar leitores críticos e reflexivos para a escola e para a vida. Neste contexto, esta escola com base em dados que mostram as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática com resultados críticos, e constatando que a leitura é um caminho para reverter esse quadro, busca-se através deste projeto interdisciplinar, propiciar atividades mais dinâmicas, oferecendo obras e temas variados, de fácil compreensão, que possam envolver aspectos do conhecimento curricular de forma lúdica e criativa favorecendo o interesse e a formação do hábito de ler, e assim melhorar o nível de qualidade da aprendizagem dos alunos.

3- Objetivos:
3.1- Geral
        Desenvolver habilidades de leitura e produção de textos.
3.2- Específicos:

  • Desenvolver estratégias que sensibilize o aluno para a importância da leitura e escrita no cotidiano.
  • Fomentar a prática da leitura extra-sala de aula, pelo uso de diferentes títulos e autores.
  • Desenvolver habilidades de ler diferentes gêneros textuais.
  • Expressar de diferentes formas, os conhecimentos construídos com as práticas de leituras.
4- Estratégias/Metodologias
  • Seleção de obras, revistas, textos, etc.
  • Rodas de leituras.
  • Poesias, jograis, parodias, e cordel.
  • Peças teatrais.
  • Pesquisas de temas variados (meio ambiente, drogas...)
  • Uso de músicas, cantigas de rodas, brincadeiras, etc.
  • Oficinas de poesias.
  • Gincana de matemática
  • Divulgação de autores dos livros trabalhados.
  • Dramatização de histórias infanto-juvenil.
  • Reescritas de fábulas.
  • Criação de histórias apoiadas em imagens.
  • Criação de histórias em quadrinhos.
  • Uso de vídeos.
5- Culminância
A culminância do projeto pode ser até incluindo algumas tarefas no projeto datas comemorativas.Exemplo: Dia das Mães, Dia dos Pais, envolvendo o tema meio ambiente.

6- Avaliação
Será feita através da análise dos trabalhos produzidos, de atitudes de socialização, da participação, de apresentações orais e escritas, dramatizações, confecções de jograis, cartazes, murais, histórias em quadrinhos etc.




Fonte:http://educandariodixseptiense.blogspot.com.br/2011/11/projeto-interdisciplinar-de-leitura-e.html

Projetos para ensino fundamental I e II

Trabalhando Com Projetos (Ensino Fundamental I e II)




O que vem a ser um projeto? O termo “projeto”, segundo Holden & Rogers, “... frequentemente, é usado para descrever atividades razoavelmente complexas que exigem tempo e recursos durante e fora das aulas. É frequentemente usado para designar atividades fora da sala de aula, que podem ser feitas somente em um meio onde a comunicação ocorre em inglês”.


Usando o termo “projeto” para descrever:


• atividades feitas em sala de aula que requeiram dos alunos conhecimentos gerais e informações para fazer algo em inglês;


• atividades feitas fora da sala de aula que exijam que os alunos coletem informações (frequentemente na sua própria língua) e as tragam para a sala de aula.


Um projeto simples para ajudar os alunos a aumentar seu vocabulário em inglês pode ser o de apresentar o assunto em um cartaz, preparado pela classe. Há muitas palavras utilizadas normalmente no dia-a-dia que são provenientes da língua inglesa e que usamos sem perceber, como: xampu, site, scanner, disco, hambúrguer, bar, etc. Um projeto de classe pode ser a confecção de um painel reunindo todas as palavras em inglês que os alunos encontraram fora da sala de aula. Pode ser um projeto simples ou complexo, apenas uma lista de palavras ou ilustrações com elaborações de sentenças.





O objetivo de um projeto como este é estimular os alunos a fazer uma ligação entre a sala de aula e o mundo exterior, além de ajudá-los a fazer a relação entre o inglês e a língua materna.
Os projetos que atingem os objetivos propostos e transformam a aula em sucesso são planejados, geralmente, para ampliar os horizontes intelectuais dos alunos, oferecer oportunidades para o uso do inglês fora da sala de aula e permitir aos alunos que façam sua pesquisa dentro de suas áreas de interesse.


O problema recorrente para a maior parte dos professores é tornar o conteúdo a ser trabalhando em uma aula interessante para todos os alunos e proporcionar uma prática suficiente da língua, tendo normalmente duas aulas por semana em cada classe.


O uso de projetos pode estimular os alunos a trabalhar por si sós, concentrando-se em seus próprios interesses, mesmo fora do horário de aula, podendo propiciar motivação do aluno, progresso individual do aluno, tempo disponível para o inglês e cultura geral.


Para utilizar um projeto de livro didático ou para elaborar um projeto próprio o professor deve refletir sobre alguns pontos.






Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 900 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/idiomas/artigos/17949/trabalhando-com-projetos-ensino-fundamental-i-e-ii#ixzz2QjbMruFG