domingo, 5 de maio de 2013

Estudantes da Faculdade Anhanguera Contam Histórias em Escolas Estaduais e Municipais em Santo André.



Alunos do Centro Universitário Anhanguera de Santo André começam a se apresentar em escolas, a partir do '' Dia do Ensino Responsável ''. O projeto faz parte de um trabalho desenvolvido junto a faculdade e orientados pelos professores, desenvolvendo atividades educativas e culturais. 

Através deste projeto da faculdade surgiu a Formação do Grupo ''ContaRisos De Histórias'' que de maneira poética, teatral e educativa faz da contação de história uma brincadeira na qual se aprende brincando.

Este projeto conta com diversas atividades sócio-educativas e de caráter pedagógico e é desenvolvida de acordo com a necessidade literária e pedagógica da escola.

A literatura através do ''contariso de história'' , incentiva a criança a ler, e conhecer novas obras literárias, incentivando a criança a leitura, trabalhando a leitura e a escrita de maneira prazerosa para a criança desenvolvendo o lúdico, explorando  a formação da consciência de mundo das crianças e jovens, e nada melhor que futuros educadores para fazer isso.  



"a verdadeira evolução de um povo se faz ao nível da mente, ao nível da consciência de mundo que cada um vai assimilando desde a infância. Ou ainda não descobriram que o caminho essencial para se chegar a esse nível é a palavra. Ou melhor, é a literatura – verdadeiro microcosmo da vida real, transfigurada em arte.''  (Coelho, 2000 ) 

Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à Tecnologia da Informação e Comunicação, e o quanto a era da informática se faz presente em nosso dia a dia e no dia a dia das crianças, trazer o diferente é uma forma de reinventar e repensar a forma de educar.

Em meio a tais transformações, emerge uma reflexão sobre o papel da educação e do ensino, pois é nessa área que se baseiam ou surgem novos princípios ordenadores da sociedade, em decorrência da possibilidade que ambos têm de formar uma nova mentalidade ou a consciência de mundo, e cabe aos professores transformarem a educação de maneira que favoreça a criança como um todo.

Essa intervenção literária impulsiona e estimula o exercício da mente, a possibilidade da reflexão e percepção entre o mundo real e o imaginado, a elaboração da consciência de si e do outro, a criticidade em relação à leitura do mundo, a língua como forma de expressão verbal significativa e consciente




A escola deve proporcionar ao ser em formação o autoconhecimento e o acesso ao mundo da cultura. E através de iniciativas como está, faz com que refletimos sobre o quão importante é tais iniciativas, e o quão precário e escasso são essas iniciativas no brasil, que além de proporcionar diversas ações educativas e literária, ainda diverte. 

Regiane Oliveira, é umas das responsáveis pelo grupo ''Contariso de Histórias'' sair do papel, já que é a primeira a acreditar, no potencial de seus alunos e incentiva-los a levar o projeto para outras escolas. 





A escola é considerada um espaço privilegiado para impulsionar mudanças significativas na sociedade, pela responsabilidade que lhe é atribuída para a formação do indivíduo. Da mesma forma, os estudos literários impulsionam e estimulam o exercício da mente, a possibilidade da reflexão e percepção entre o mundo real e o imaginado, a elaboração da consciência de si e do outro, a criticidade em relação à leitura do mundo, a língua como forma de expressão verbal significativa e consciente, evidenciada por Coelho (2000, p.16) como imprescindível.





Referências
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.
COELHO, Nelly Novaes. Panorama Histórico da Literatura Infantil/Juvenil. Das origens indo-europeias ao Brasil contemporâneo. 5ed. Barueri, SP: Manole, 2010.



 By Vinícius Rosa - Vovô Nonô

A arte dos contadores de histórias



Ouvir e contar histórias... 
• Desenvolve a imaginação. 

• Resgata a cultura oral e incentiva a escrita. 

• Proporciona momentos lúdicos e de interação.

Neste vídeo, você acompanha atividades de uma oficina sobre contação de histórias, realizada no projeto Letras de Luz, programa de incentivo à leitura mantido pela Fundação Victor Civita e a Energias do Brasil.


Professora de 3ª série de São Caetano do Sul e alunos de 1ª a 5ª série de Porto Alegre proporcionam a ouvintes atentos um encontro mágico com a literatura

Quando Enrica nasceu, na cidade de Belém do Pará, as mulheres ainda usavam vestidos compridos, lindos. Os pais da menina eram imigrantes europeus. Ela era lindinha, mas levada. Por pura rebeldia, Enrica resolveu fugir de casa com Idalina, garota escrava, sua grande companheira. Idalina contara a Enrica a lenda do boto do rio..." A história sobre o animal que se transforma num belo moço, adaptada do livro Mata: Contos do Folclore Brasileiro, de Heloísa Prieto, foi contada por Vivian Munhoz Rocha aos alunos da 3ª série da Escola Villare, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Enquanto ouviam a voz vibrante da professora, os pequenos pareciam viajar para um mundo distante. 

                      Vivian conta a história do boto para a garotada: atenção e encantamento. Foto: Daniela Toviansky

Contadora de histórias desde 1998, com mestrado na área, Vivian afirma que seu desafio é cativar crianças acostumadas às linguagens dinâmicas da TV e do videogame. "É necessário mergulhar no que está sendo contado para criar além do texto e enriquecer a atividade atraindo os ouvintes", explica. Ela faz questão de que a atividade seja parte da rotina escolar e não entre somente como um tapa-buraco. A narração proporciona experiências lúdicas e de aprendizado pelo contato que os alunos têm com a tradição da palavra falada e as diferentes culturas por trás das narrativas. "Quando eu gosto da história, vou pegar o livro para ler depois", conta Enrico Mirabili, 9 anos. 

Após a invenção da imprensa, a narrativa oral perdeu o status de principal maneira de transmitir saberes. No entanto, há sociedades - como as indígenas - que durante séculos utilizaram apenas a palavra falada para manter sua cultura, geração após geração. Sabe-se hoje que cada forma de passar o conhecimento tem funções diferentes. O livro é valorizado como objeto e veículo de aprendizagem, e o texto escrito se apresenta como uma forma de arte própria, que estimula o domínio de uma técnica diferente daquela utilizada ao falar. Já no ato de contar histórias, ressaltam-se o improviso, a cultura constituída na língua do dia-a-dia e a interação com o público. Um não é melhor que o outro. "Ler e contar podem igualmente ser seqüências monótonas de palavras que não produzem um efeito significativo se quem narra não imprime vivacidade e veracidade à cadência da história", aponta Regina Machado, contadora de histórias e professora da Universidade de São Paulo.

Criança também conta 

Thanira Chayb Pillar, professora de biblioteca da EM Vereador Carlos Pessoa de Brum, em Porto Alegre, integra um projeto da prefeitura que incentiva a narração de histórias pelos alunos. Neste ano, o grupo - que se reúne uma vez por semana - é formado por estudantes de 1ª a 5ª série. Qualquer um pode se juntar a eles. Com os livros em mãos para se sentir mais seguros, os contadores vencem as dificuldades para acertar o tom e a altura da voz, a interpretação e a memorização. 

A professora orienta sobre os aspectos técnicos e ajuda na interpretação do conteúdo. Os estudantes escolhem os livros e, usando a expressão corporal e facial, narram uns para os outros. Thanira corrige tom de voz, ritmo, pronúncia e postura antes, durante e depois da narração. "Com o treino, eles se soltam e ganham habilidade", conta. "Resolvi participar com meu irmão e foi legal porque fiz novos amigos e me interessei mais pelos livros", afirma Djuly Dessauer, 9 anos. 
Clarice Santos Reis, professora de Língua Portuguesa da 5a série, afirma que os participantes do grupo ganharam fluência verbal e passaram a produzir textos mais ricos. "Eles se tornaram referências dentro da classe na hora de indicar livros aos outros." 

PASSO A PASSO Para cativar a platéia 
• Gilka Girardello, professora da Universidade Federal de Santa Catarina, dá orientações a quem quer se tornar craque na contação de histórias. 

• Faça uma seleção de títulos que despertem em você a vontade de passá-los aos alunos. É importante abrir o universo deles para diferentes narrativas, com temas como a vida e a morte, nossa origem e a humanidade, além de mitos. 

• Para se familiarizar com a narrativa, treine contando para amigos e familiares 

• Comece a narrar para grupos menores, enquanto você conhece as suas possibilidades. Reúna os ouvintes em roda para que eles se sintam próximos de você. 

• Escolha recursos, como desenhos, bonecos, músicas e movimentos de dança, com os quais você se sinta mais à vontade. 

• Use elementos expressivos, como imitação de vozes e movimentos com as mãos (estalar de dedos e palmas). Empregados na hora certa, eles fazem a diferença. 

• Imagine os detalhes de todas as cenas e descubra a melhor maneira de entoar cada trecho (sem se preocupar em decorá-las). 

• Preste atenção em alguns refrões ou frases de impacto que podem ser repetidos sempre do mesmo jeito - porque são bonitos ou soam bem. 

• Quanto mais a história for contada, maior o número de novas imagens que são incorporadas a cada cena. Esta é a peculiaridade da oralidade: cada um recria o conto. 

• Projete a voz na sala e amplie os gestos para que o público não se disperse. Quando o enredo pedir um tom mais suave, todos entenderão o recurso e farão silêncio para ouvir. 

• Antes ou depois da narração, conte de onde vem a história: de um livro, de um filme, da mitologia grega ou se aconteceu com alguém conhecido. Assim, a turma fica sabendo que também pode passá-la adiante. 

• Ignore as peraltices de alguns e conte a história para o resto da classe. Se alguma coisa que os bagunceiros fizerem permitir, vale incorporá-la à performance, sem quebrar o clima da história. 

• Contar histórias sempre envolve alguns imprevistos. O importante é não ter medo. Geralmente, as crianças querem que a narração prossiga. Então, elas vão ajudar você. 

DÉBORA DIDONÊ



Quer saber mais?
CONTATOS

Escola Villare
, R. Piauí, 876, 09541-150, São Caetano do Sul, SP, tel. (11) 4229-5253

EM Vereador Carlos Pessoa de Brum, R. da Abolição, s/no, 91790-130, Porto Alegre, RS, tel. (51) 3250-1698

BIBLIOGRAFIA

Acordais - Fundamentos Teórico-Poéticos da Arte de Contar Histórias
, Regina Machado, 232 págs., Ed. DCL, tel. (11) 3932-5222 , 31 reais

A Palavra do Contador de Histórias, Gislayne Avelar Matos, 203 págs., Ed. Martins Fontes, tel. (11) 3241-3677 , 39,40 reais

Mata: Contos do Folclore Brasileiro, Heloísa Prieto, 64 págs., Ed. Companhia das Letrinhas, tel. (11) 3707-3500 , 30 reais

Magia e Técnica, Arte e Política, Walter Benjamin, 256 págs., (capítulo O Narrador), Ed. Brasiliense, tel. (11) 6198-1488 , 42,40 reais


Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/contacao-historias-431368.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/arte-contadores-historias-424043.shtml

O que é a Pinacoteca pra mim ?




A Pinacoteca do Estado é um museu de artes visuais, com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade, pertencente à Secretaria de Estado da Cultura. Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, é o museu de arte mais antigo da cidade. Está instalada no antigo edifício do Liceu de Artes e Ofícios, projetado no final do século XIX pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, que sofreu uma ampla reforma com projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, no final da década de 1990.


O acervo original da Pinacoteca foi formado com a transferência, do então Museu do Estado, hoje Museu Paulista da Universidade de São Paulo, de 26 obras de importantes artistas que atuaram na cidade como Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Antonio Parreiras e Oscar Pereira da Silva. Atravessou seu primeiro século de atividades acumulando realizações e formou um significativo acervo, hoje com cerca de nove mil obras. Passou por uma marcante transformação assumindo-se, gradativamente, como um museu de arte contemporânea, comprometido com a produção de seu tempo, com destacada presença no cenário artístico do País. 


A Pinacoteca realiza cerca de 30 exposições e recebe aproximadamente 500 mil visitantes a cada ano. O primeiro andar recebe as exposições temporárias e o segundo é dedicado a mostra de longa duração de nosso acervo. 


           
                        ( Patricia Froes e Vinícius Rosa - Do Grupo Pedagogia em Ação )

A área central abriga o Projeto Octógono Arte Contemporânea, e no térreo estão as áreas técnicas, o auditório e a cafeteria. Desde 2006 é administrada pela APAC – Associação Pinacoteca Arte e Cultura.

                                                                               
                                  

O foco principal de todo trabalho desenvolvido pela Pinacoteca do Estado de São Paulo é aprimorar a qualidade da experiência do público com as artes visuais por meio do estudo, salvaguarda e comunicação de seus acervos, edifícios e memórias; da consolidação e ampliação desses acervos; e do estímulo à produção artística.











 Pinacoteca do Estado de São Paulo - Praça da Luz, 2 - São Paulo, SP
  Estação Luz do Metrô - Tel. 55 11 3324-1000



Projeto Interdisciplinar Festa Junina - Apresentação de Quadrilha Junina





Objetivos
- Montar uma coreografia para ser apresentada na festa junina.
- Desenvolver a noção espacial (do aluno em relação a ele mesmo, em relação aos outros, em relação ao espaço de apresentação e em relação à plateia) e a noção rítmica (respeitar o andamento da música, acompanhar o grupo, dançar dentro da melodia musical).

Conteúdo específico
Quadrilha Junina nordestina

Anos
1º ao 5º ano

Tempo estimado
8 aulas

Material necessário
Aparelho de som, computador com acesso à internet, uma folha de sulfite, lápis para todos os alunos, uma cartolina e pincel atômico.

Desenvolvimento
1ª Etapa
Compartilhe o projeto da Quadrilha com os alunos, explique o que será feito e, em seguida, brinque com ao turma de "Mestre mandou": coloque uma música animada e deixe que dancem livremente, pause a música repentinamente e dê uma ordem precisa de formação coletiva no espaço. Por exemplo: "Mestre mandou fazer uma roda"; "Mestre mandou fazer duas rodas, uma dentro da outra"; "Mestre mandou fazer um quadrado"; "Mestre mandou fazer um triangulo"; "Mestre mandou fazer a letra X", a letra "S", a letra "U"; "Mestre mandou fazer duas filas lado a lado"; "Mestre mandou fazer quatro filas", e assim sucessivamente.

2ª Etapa
Mostre dois ou três vídeos de Quadrilhas Juninas e peça que as crianças registrem, em forma de desenho, as várias formações no espaço que são produzidas ao longo da coreografia. Esta etapa pode ser feita com base nos vídeos disponíveis em http://abr.io/quadrilha1 ou em http://abr.io/quadrilha2. Analise com as crianças o resultado dos desenhos, mostrando quais formas geométricas são usadas na Quadrilha, que ora as linhas são retas, ora são curvas e que a maioria dos desenhos é simétrica. Questione quais outros desenhos existem e que são possíveis de se fazer numa coreografia e peça para que a turma desenhe - individualmente ou em pequenos grupos.

3ª Etapa
Com base em todos os registros feitos, eleja com os alunos quais desenhos no espaço farão parte da Quadrilha deles. Disponha as imagens em uma ordem que facilite a ligação entre todas elas. Leve as crianças para um local espaçoso e teste a ordem estabelecida. Faça as alterações necessárias e desenhe toda a sequência em uma cartolina, como uma grande partitura coreográfica, para que os alunos visualizem bem como será a coreografia.

4ª Etapa
Escolha uma música brasileira bem animada. Ela pode ser instrumental ou cantada. Caso seja escolhida uma com letra, verifique o conteúdo para saber se é adequado à turma. Determine com que passo os alunos irão se deslocar durante a coreografia.

5ª Etapa
Depois que os alunos estiverem relativamente confortáveis na estrutura coreográfica (com a ordem dos desenhos decorada e fazendo o passo básico no andamento da música), acrescente movimentos dançantes para as outras partes do corpo, incrementando a coreografia e criando "elementos surpresa" para a plateia, como por exemplo, fazer gestos com os braços, bater palmas em determinado momento, dar pulinhos que façam o corpo girar, fazer movimentos com a cabeça ou com o quadril, agachar ou ajoelhar, realizar flexões de tronco, além de outros movimentos que já tenham sido trabalhados nas aulas de dança e façam parte do repertório dos alunos. Lembre a todos que esta é uma dança coletiva, onde se dança com o(s) outro(s) e para a plateia.

Avaliação
Para se fazer uma avaliação que tenha sentido e seja útil para os alunos, o ideal é filmar um ensaio e mostrar para a turma. Passe o vídeo duas vezes seguidas para que tenham a oportunidade de olhar, na primeira vez, o que quiserem e, na segunda, o que você deseja que a garotada observe. Depois, abra para comentários onde eles mesmos possam mapear o que está bom e o que precisa ser melhorado.
Lembre-se de estabelecer critérios objetivos a serem observados, tais como musicalidade, memorização da coreografia e noção de grupo. Levante com os alunos o que deve ser feito para sanar os eventuais problemas ou dificuldades.
Esta atividade avaliativa deve ser feita com tempo suficiente para que ainda haja vários ensaios antes da apresentação. Se possível, filme a apresentação dos alunos e exiba novamente para que eles possam assistir às próprias performances e compará-las em diferentes momentos, observando o que se alterou e o que permaneceu igual ao ensaio filmado e, ainda, o quanto é diferente dançar sem a plateia e com a plateia.

Produto Final
Apresentação de uma Quadrilha Junina à comunidade escolar.

Brincadeiras Educativas

Adoletá
A-do-le-tá
Le-pe-ti
Pe-ti-pe-tá
Le café com chocolá
A-do-le-tá
Os componentes fazem formação de roda, onde se desloca a mão direita de forma a bater com a palma no dorso da mão direita do seu componente do lado e assim em diante. Este movimento segue a silabação da música. O último a ser batido de acordo com a silabação da música sai da brincadeira.



Amarelinha
Brincadeira não só de meninas, a Amarelinha, também conhecida como "Pular amarelinha", é uma brincadeira que estimula a criança a ter noções dos números, trabalhando a ordem das casas numéricas do número um ao número dez, além de estimular à habilidade do equilíbrio, pois as crianças nas áreas que não existem associações de casas, ou seja nos quadrados 1 - 4 -7-10, as crianças apenas podem colocar um pé, e nas demais com casas juntas 2 e 3 -5 e 6-8 e 9 e Céu podem e devem colocar os dois pés



Estátua
Para essa brincadeira é bom ter mais de 3 pessoas.
Você vai precisar de um aparelho de som.
Todos os jogadores fazem um círculo e um fica como o mestre, controlando o som.
Quando o mestre quiser ele abaixa o volume e diz "estátua"!
Os jogadores devem ficar em posição de estátua, sem se mexer e o mestre vai tentar fazer caretas e brincadeiras para ver quem se mexe primeiro.
Não vale fazer cócegas.
Quem se mexer ou rir espera até que sobre somente um para reiniciar a brincadeira.

Batata Quente
Para não “morrer” com a bola na mão, as crianças precisam se concentrar e coordenar os movimentos ao ritmo da fala.
-Idade: A partir de 5 anos..
-Local: Pátio..
-Material: Bola..
-Participantes: No mínimo três..
-Como brincar: O grupo fica em círculo, sentado ou em pé. Uma criança fica fora da roda, de costas ou com os olhos vendados, dizendo a frase: “Batata quente, quente, quente... queimou!” Enquanto isso, os demais vão passando a bola de mão em mão até ouvirem a palavra “queimou”. Quem estiver com a bola nesse momento sai da roda. Ganha o último que sobrar..
- Uma opção é pedir para as crianças mudarem o ritmo com que dizem a frase. As que estão na roda têm de passar a bola de mão em mão mais rápido ou devagar, conforme a fala.

5 de maio, Dia da Língua Portuguesa


O futuro do português


Preocupado com a reforma ortográfica? Entenda as forças que moldam o português do Brasil e saiba como a gente pode estar falando logo mais




Eisvaissai logo pa eischega cedo. A língua que a gente fala pode ser assim no futuro. Não entendeu? De acordo com a gramática atual, seria: "Eles vão sair logo para chegar cedo". Lendo em voz alta, nem é tão distante do que se ouve por aí, pois a fala do presente traz pistas da gramática do futuro. Mesmo assim, brasileiros de hoje dificilmente se entenderiam com os do ano 2500 - ou com portugueses de 1500.

Para qualquer língua, cinco séculos é muito tempo: só para citar um exemplo, usar o verbo "ter" com sentido de "existir", fundamental em qualquer conversa, é coisa de 100 anos pra cá. Pense na dificuldade que temos com a Carta do Descobrimento, de Pero Vaz de Caminha. Para decifrar "da marinhagem e das singraduras do caminho", é preciso um dicionário, como no estudo de um novo idioma. Essas mudanças ocorrem porque línguas são metamorfoses ambulantes, moldadas pelas necessidades dos usuários - não pelas regras gramaticais. 
É como se o português do Brasil fosse uma sopa, eternamente no fogo, que recebe ingredientes e temperos e ao longo do tempo vai tendo o seu sabor alterado. Palavras nascem, crescem ou se encurtam, se combinam, mudam de sentido e de pronúncia e, um dia, morrem.

História da língua no Brasil


No início da colonização portuguesa no Brasil (a partir da descoberta, em 1500), o tupi (mais precisamente, o tupinambá, uma língua do litoral brasileiro da família tupi-guarani) foi usado como língua geral na colônia, ao lado do português, principalmente graças aos padres jesuítas que haviam estudado e difundido a língua. 

Em 1757, a utilização do tupi foi proibida por uma Provisão Real. Tal medida foi possível porque, a essa altura, o tupi já estava sendo suplantado pelo português, em virtude da chegada de muitos imigrantes da metrópole. 
Com a expulsão dos jesuítas em 1759, o português fixou-se definitivamente como o idioma do Brasil. Das línguas indígenas, o português herdou palavras ligadas à flora e à fauna  (abacaxi, mandioca, caju, tatu, piranha), bem como nomes próprios e geográficos.



Para qualquer língua, cinco séculos é muito tempo: só para citar um exemplo, usar o verbo "ter" com sentido de "existir", fundamental em qualquer conversa, é coisa de 100 anos pra cá. Pense na dificuldade que temos com a Carta do Descobrimento, de Pero Vaz de Caminha. Para decifrar "da marinhagem e das singraduras do caminho", é preciso um dicionário, como no estudo de um novo idioma. Essas mudanças ocorrem porque línguas são metamorfoses ambulantes, moldadas pelas necessidades dos usuários - não pelas regras gramaticais. 
É como se o português do Brasil fosse uma sopa, eternamente no fogo, que recebe ingredientes e temperos e ao longo do tempo vai tendo o seu sabor alterado. Palavras nascem, crescem ou se encurtam, se combinam, mudam de sentido e de pronúncia e, um dia, morrem.



Com o fluxo de escravos trazidos da África, a língua falada na colônia recebeu novas contribuições. A influência africana no português do Brasil, que em alguns casos chegou também à Europa, veio principalmente do iorubá, falado pelos negros vindos da Nigéria (vocabulário ligado à religião e à cozinha afrobrasileiras), e do quimbundo angolano (palavras como caçulamoleque e samba).
Um novo afastamento entre o português brasileiro e o europeu aconteceu quando a língua falada no Brasil colonial não acompanhou as mudanças ocorridas no falar português (principalmente por influência francesa) durante o século XVIII, mantendo-se fiel, basicamente, à maneira de pronunciar da época da descoberta. Uma reaproximação ocorreu entre 1808 e 1821, quando a família real portuguesa, em razão da invasão do país pelas tropas de Napoleão Bonaparte, transferiu-se para o Brasil com toda sua corte, ocasionando um reaportuguesamento intenso da língua falada nas grandes cidades.
Após a independência (1822), o português falado no Brasil sofreu influências de imigrantes europeus que se instalaram no centro e sul do país. Isso explica certas modalidades de pronúncia e algumas mudanças superficiais de léxico que existem entre as regiões do Brasil, que variam de acordo com o fluxo migratório que cada uma recebeu.
No século XX, a distância entre as variantes portuguesa e brasileira do português aumentou em razão dos avanços tecnológicos do período: não existindo um procedimento unificado para a incorporação de novos termos à língua, certas palavras passaram a ter formas diferentes nos dois países (comboio e tremautocarro e ônibuspedágio eportagem). Além disso, o individualismo e nacionalismo que caracterizam o movimento romântico do início do século intensificaram o projeto de criação de uma literatura nacional expressa na variedade brasileira da língua portuguesa, argumento retomado pelos modernistas que defendiam, em 1922, a necessidade de romper com os modelos tradicionais portugueses e privilegiar as peculiaridades do falar brasileiro. A abertura conquistada pelos modernistas consagrou literariamente a norma brasileira.

Abaixo segue algumas fotos da visita, dos alunos de pedagogia do Centro Universitário Anhanguera de Santo André, dentre eles estavam alguns componentes do grupo da Pedagogia em ação, como:  Jessica Vitorino, Ana Peres, Vinicius Rosa e Ingrid Cristine    


Andreia Batista, Ana Peres ,Vinicius Rosa 

Ingressos do Museu da Língua Portuguesa



Vinicius Rosa, Ingrid Cristine
Alunos de Pedagogia e Futuros Educadores