quinta-feira, 30 de maio de 2013

MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL


Adição e subtração em pequenas expressões!
Após as crianças entenderem que adição significa acréscimo e subtração implica em diminuição, é chegado o momento de introduzir pequenas expressões que mesclam as duas operações.



A partir do segundo ano do Ensino Fundamental, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, os alunos já devem analisar , interpretar e resolver situações-problema, além de compreender alguns dos significados da adição e da subtração.
De forma progressiva, como eles já passaram por operações simples que envolviam dois numerais, dá para ampliar o conhecimento infantil com pequenas expressões, que irão exigir a adição de dois termos e a subtração de um terceiro. Dessa forma, além de desenvolverem o cálculo, eles também entrarão em contato com três propriedades de adição:
1. Comutatividade - Se mudarmos as parcelas de lugar na adição, o resultado não se alterará: 9 + 2 =11, da mesma forma que 2 + 9 = 11.
2. Elemento Neutro - Na adição, o zero é considerado elemento neutro, assim, qualquer número adicionado a zero tem como resultado o próprio número: 0 + 9 = 9; 7 + 0 = 7.
3. Fechamento - Quando adicionamos dois ou mais números naturais, o resultado sempre será um número natural: 4 + 6 + 8 = 18.
Já no caso da subtração, eles deverão perceber que, no conjunto dos números naturais, a diferença só existe quando o primeiro número (minuendo) for maior ou igual ao segundo (subtraendo): 10 - 1 = 9; 10 - 10 = 0.

Proposta lúdica de trabalho

 Que tal deixar as próprias crianças montar as pequenas expressões por sorteio? Em lojas populares e livrarias há kits que trazem números e sinais em quantidade suficiente para o desenvolvimento da atividade. Separe-os em dois saquinhos, um de adição e outro de subtração. Divida a turma em duplas. Dê a cada uma delas, um sinal de adição, um de subtração e um de igualdade. Depois, faça com que uma criança da dupla sorteie dois números para a adição e, a outra, apenas um, para a subtração. Observe:
Se a primeira criança sortear 3 e, em seguida, 4, ela estará compondo a primeira fase da expressão: 3 + 4.
Já a segunda sorteará mais um número, o da subtração. Supondo que esse número seja o 1, a expressão se completa: 3 + 4 - 1.
Após tal procedimento, a resolução deve partir delas próprias que, pela lógica, deverão fazer a adição e, logo após, a subtração, para obter o resultado correto da expressão: 3 + 4 - 1 = 7 - 1 = 6.
Em caso de dúvidas, transporte os números sorteados para lousa e estimule os alunos a pensar na resolução, sem oferecer o resultado em hipótese alguma.

Avaliação em matemática

A avaliação é um instrumento utilizado em toda a sociedade, e ajusta de certa forma, as relações entre os indivíduos que fazem parte de um mesmo grupo e até de grupos distintos. Não obstante, ela está presente na seleção de mercado para suprir vagas de empregos, para garantir que os melhores produtos cheguem ao consumidor, para viabilizar uma melhora em tratamentos de saúde, para admissão de indivíduos em determinados grupos sociais ou em qualquer empreendimento realizado na sociedade atual.
 Enfim, a avaliação está presente no cotidiano das pessoas, está presente na sociedade, justificando-a e de certa forma.
Nesse sentido, avaliar é estabelecer uma comparação entre o desejado e o realizado, é comparar o que se propõe nos objetivos com o que se é capaz de realizar, ou seja, avaliar consiste em julgar ou determinar a validade ou a qualidade de alguma coisa. Na escola, a avaliação, supõe-se que seja o juízo racional que o professor emite sobre a globalidade do trabalho de um aluno, durante um período determinado de tempo, nesse caso a avaliação é uma tarefa completa que serve para tomar decisões na educação.
Neste contexto, a escola hoje, ainda não avalia a aprendizagem do aluno, mas sim o examina, ou seja, denomina-se essa prática de avaliação, mas de fato o que se pratica são exames. As avaliações de Matemática em muitas escolas seguem sendo feitas com instrumentos tradicionais, ou seja, usa-se as avaliações tradicionais como instrumento exclusivo para recolher dados sobre o andamento do processo. Nesse tipo de avaliação os alunos devem mostrar seus domínios sobre eixos, destrezas e definições que constituem os aspectos mais elementares e simples do conhecimento matemático.
Uma avaliação como aquela que é usada, segue tratando-se de um processo terminal, limitada em sua análise, que empobrece o valor do conhecimento e faz com que o professor siga sendo basicamente um portador e transmissor de conhecimentos. A avaliação baseada somente nos testes, não valoriza o conhecimento prévio dos estudantes e esconde as concepções errôneas, assim os estudantes baseiam suas condutas em simples repetições.
 É importante compreender que provas tradicionais somente medem alguns aspectos do conhecimento matemático, nada dizem de outros aspectos como a perseverança e as atitudes, nem a capacidade para aplicar os conteúdos a situações reais. Esse tipo de avaliação, que é usado hoje em grande escala, baseia-se em considerar que um evento é o processo de aprendizagem e outro é o sistema de avaliação, ou seja, em muitas aulas se ensina, passa-se o conteúdo e em uma ou poucas aulas, se avalia, separando momentos que devem ocorrer juntos.
Por outro lado, as novas perspectivas de avaliação em Matemática pressupõem uma participação mais efetiva do aluno em seu próprio processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, ele passa a ser mais responsável por seu rendimento, por sua evolução e por que não dizer, por sua aprendizagem. Acredita-se que o ensino da Matemática e sua avaliação devem fazer parte de uma ação conjunta, que não sejam feitas em momentos distintos, pois somente dessa maneira podem-se garantir melhores resultados do que aqueles encontrados atualmente.

Atividades propostas são varias;

PROJETO: ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL


UM POUCO DE ROMERO BRITTO



 O pintor e artista Romero Francisco da Silva Britto, já na sua tenra infância com 8 anos de idade, em Pernambuco chamava a atenção na escola onde estudava em Recife, pois além de decorar cadernos com desenhos coloridíssimos, passava horas no quintal de sua casa criando.
Seus materiais de criações eram diversos como sucata, papelão e jornal, como suporte de suas pinturas. E ele adorava ganhar de presente livros de arte.
Nos dias de hoje conhecido como Romero Britto, nasceu em Recife, em 06 de outubro de 1963. Aos 14 anos fez sua primeira exibição pública e vendeu seu primeiro quadro à Organização dos Estados Americanos. Embora encorajado por este sucesso precoce, as circunstâncias modestas de sua vida o motivaram a estabelecer metas e a criar seu próprio futuro. Ganhou uma bolsa de estudos para o curso de Direito, mas abandonou para mudar-se para Miami – USA, lá foi lavador de carros, cortou grama e trabalhou numa lanchonete fazendo sanduíches, trabalhava durante o dia e pintava a noite.
A sua infância foi humilde “...na condição de criança pobre no Brasil, tive contato com o lado mais sombrio da humanidade. Passei a pintar para trazer luz e cor para minha vida.Minha família era muito pobre. Éramos nove irmãos e não tínhamos dinheiro para nada. Criar era um refúgio: eu pintava um mundo colorido, diferente do meu.” (Romero Britto)
O estilo de suas obras é uma mistura da Pop Art com o Cubismo de Picasso. A Pop-Art é um estilo artístico que surgiu no final dos anos 50 e está baseado no reprocessamento de imagens populares e de consumo, estando intimamente ligado ao trabalho publicitário.
O artista usa textura gráfica na maioria de suas obras, que tratam de assuntos importantes para o dia-a-dia. Elas têm um traço único e exclusivo – qualquer pessoa, ao visualizar um trabalho de Romero Britto, sabe que aquela obra leva sua assinatura.
Dono de um traço quase infantil usa cores vibrantes e imagens do cotidiano, Britto produz pinturas a óleo explorando formas geométricas ou figuras de sua preferência, como corações ou animais.
Faz sucesso justamente porque sua obra dá vida a qualquer espaço ou objeto. 
“...O vocabulário que uso na minha Pintura é um vocabulário universal. A minha inspiração vem de todo universo que faço parte.” (Romero Britto).
Sua inspiração vem das coisas simples. Transforma tudo em pura alegria, cor, sentimento. É por isso que agrada a tanta gente diferente. Mas diz que aprendeu muito com os livros.


PROJETO: ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL


Justificativa:


Com o olhar nas especificidades em minha sala de aula, o artista Romero Britto foi escolhido pela alegria expressa através das cores e formas de suas obras. Poder contribuir para a capacidade de “Ler o Mundo” com sensibilidade e criatividade. Identificando e explorando os elementos que fazem parte de seu entorno, podendo expressá-lo de forma artística.


Objetivo:


Despertar nas crianças o interesse pela apreciação de imagens artísticas, descobrindo suas linhas, formas e cores. Se inspirar nestas imagens para manifestar espontaneamente suas expressões e impressões.
A criança só poderá conhecer as características e propriedades de um objeto se interagir com o mesmo.
Desenvolvimento: Obras que serão trabalhadas: Borboleta, Bola e Gato.


Seqüência de Atividades: 


-Releitura (apreciação e reflexão);
-Contextualizar as apreciações, falando um pouco da biografia do autor e principais características de suas obras;
-Apresentação da obra “Borboleta”, que dará introdução ao projeto, intermediando com o projeto anterior;
-Ir apresentando uma obra a cada semana;
-Desenhos espontâneos das obras;
-Explorar as imagens questionando vários aspectos (intercalando-os):
O que acharam da imagem?
Do que mais gostaram? 
Quais cores usaram?
O que talvez o artista pretendesse expressar naquela obra, no momento da criação?
Romero gostava muito de “enfeitar” suas obras, quais figuras ele usava para isso?
-Exploração de pinturas livres (explorando as cores, formas, texturas, espaço e instrumentos);

Obra: Peixe

Técnica: Pintura do peixe com tinta guache.
Interdisciplinaridade: Natureza e sociedade – relembrar vida e propriedades do peixe sua importância nos rios e mares. 

Obra: Borboleta e a cobra
Técnica: Releitura do desenho.
Interdisciplinaridade: Natureza e sociedade – relembrar vida e propriedades do peixe sua importância nos rios e mares.



 





domingo, 19 de maio de 2013

Dia 20 de Maio - Dia do Pedagogo



Em 20 de maio é celebrado o Dia Nacional do Pedagogo. A data foi instituída em 2010 para comemorar a importância desse profissional. Ele desenvolve atividades voltadas para as pré-escolas, ensino fundamental e empresas. 

Esses profissionais atuam na promoção da aprendizagem. “Temos a função de planejar, coordenar, executar, acompanhar e avaliar tarefas próprias da área educacional, por isso é tão importante comemorar tal dia”, ressalta o futuro pedagogo Vinícius Rosa

quinta-feira, 16 de maio de 2013

PROJETO FRUTAS



JUSTIFICATIVA:
     - O propósito deste Projeto da Fruta é oferecer ás crianças oportunidades para descobrirem a importância das frutas em nosso organismo (corpo) e que devemos ter uma boa alimentação enriquecida de muitas frutas, para crescerem fortes e saudáveis.


OBJETIVOS GERAIS:
-Estimular e valorizar a importância da ingestão de frutas para o bom funcionamento do corpo humano;
-Desenvolver a capacidade de relacionar as informações sobre as vitaminas encontradas em cada fruta trabalhar:


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

-  Ampliar os conhecimentos sobre os tipos de frutas;
-  Estimular os bons hábitos alimentares ressaltando a importância de
uma alimentação variada;
- Identificar, cores, texturas, formas, quantidades;
- Ampliar o vocabulário.

PÚBLICO ALVO:

-Todos os educando do ciclo I nível III.

DURAÇÃO:
- Um mês
       
ÁREAS:

Matemática, Artes, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade

Linguagem Oral

-Conversa em roda sobre a importância da ingestão de frutas, para a saúde, a necessidade de higienizarmos as frutas.
-Histórias: Diferentes histórias de frutas,
-Músicas em CD:  Saladinha, A dança dos 40
limões, meu limoeiro e outras
 -Brincadeiras
Percepção visual: Esconder uma fruta e a criança deverá adivinhar
Olfativa :Tampar os olhos da criança ela deve adivinhar qual a fruta pelo olfato
Gustativa: Experimentar falando se é doce ou azeda, ou amarga.
Grupo: Cada criança deve falar o nome de uma fruta que conhece
Jogar o dado e ir tirando ou colocando quantidade de frutas que saiu no dado, também se é fruta de árvore ou terra.
Teatro de fantoches das frutas

MATEMÁTICA

Jogo de dado de frutas. Jogar dado e falar a quantidade de frutas.
Contagem de quantas frutas recebemos de casa, quantas iguais, quantas da mesma cor, etc.

Artes

Fazer maçã de papel crepom
 Alinhavo
Massinha ou argila para modelar frutas
Várias frutas de diferentes tamanhos para classificar.
Saquinhos classificatórios com cores :  frutas
 crianças colocam de acordo com a classificação.
Trabalho com os pais
Participar com pesquisa.

PRODUTO FINAL

Finalizares com um baile havaiano, no qual construiremos as fantasias com os educando.

Referencia Bibliográfica
www.cec.coc.com.br/infantil

Projeto - Pesquisa sobre insetos

Projeto - Pesquisa sobre insetos



Objetivos
Conhecer o modo de vida e as características dos insetos.
Pesquisar em diversas fontes, como livros e revistas.
Conteúdos
Características dos insetos, nomes científicos e classificação animal.
Observação e registro.
Comunicação oral de informações.
Tempo estimado:
Três meses.
Material necessário:
Lápis de cor, folhas brancas, documentário sobre o inseto, desenhos animados e histórias infantis em que eles sejam personagens, revistas, livros especializados, canetas, lápis, sacos plásticos transparentes, recipientes inquebráveis, placas de isopor, alfinetes, insetos, folhas, água, algodão, álcool, forma de assar, caixa de papelão retângula, naftalina, cartolina e pasta.
Organização de sala
Reúna as crianças em roda durante as conversas e a leitura e em grupos para a pesquisa e produção escrita.
1ª Etapa
Faça uma avaliação inicial perguntando para as crianças o que sabem sobre o tema a pedido que desenhem o que conhecem. Observe o que eles sabem sobre morfologia, alimentação e hábitos dos insetos. Examine as informações que provem da observação dos bichos ou de representações em livros ou em desenhos animados. Esses últimos, muitas vezes não são fieis a realidade. Escolha com as crianças os tipos que serão estudados, evitando os que causam perigo.
2ª Etapa
Leia revistas e livros especializados em voz alta e reserve dois dias para a exibição de um documentário e um desenho animado. Apresente em seguida, livros de literatura infantil que tenha insetos como personagens, comparem com os textos informativos para corrigir e confirmar as ideias iniciais. Para orientar a pesquisa, crie uma ficha para cada bicho, que deve ser preenchida com os seguintes dados:
Estrutura física, habitat, alimentação, reprodução, ciclo de vida e importância ou danos ao meio ambiente. Tire copias e distribua para as crianças. Reproduza essa estrutura de registro no quadro e peça que a garotada preencha as lacunas.
3ª Etapa
Solicito que as crianças coletem insetos em casa, orientando-as a colocá-los em sacos transparentes ou em recipientes inquebráveis com furos, incentive-as também a caçar alguns no jardim da escola.
Em sala, transfira os bichinhos para potes de vidro e os alimente, baseando-se nas pesquisas sobre os hábitos alimentares.
4ª Etapa
Para montar o inventário é preciso matar os bichos e secá-los. Primeiro, coloque um chumaço de algodão umedecido em álcool dentro de cada pote de vidro durante duas horas.
Os animais devem ser colocados sobre uma placa de isopor e ela dentro de uma forma. Leve ao forno durante 15 minutos, a uma temperatura de 18°C com aporta um pouco aberta, os menores como cupim podem ser colocados no sol por duas ou três horas. Depois de seco, remova-os com um alfinete espetando o tórax, para outro isopor colocando em uma caixa de papelão com bolinhas de naftalina para evitar fungos, bactérias e ataques de predadores. No caso dos menores, use apenas cola para fixá-los e identifique-os com nome cientifico, habitat, ciclo de vida e tipo de reprodução.
Produtos finais
Insetário.
Livro informativo.
Seminário
Monte junto com as crianças um livro sobre o projeto. Para o livro, sugira que elas mesmas desenhem os insetos junto às escritas e os relatórios em uma pasta (se possível, mande encadernar).
Marque uma data para que as crianças socializem os conhecimentos com os colegas, os familiares e a comunidade, montando uma exposição e ensaiando com elas a apresentação. Divida a classe em grupos de modo que cada um se responsabilize pela explicação de um inseto. Oriente a elaboração de cartazes com desenho e informações sobre os bichos pesquisados. Deixe exposto o livro e o insetário.
Avaliação
Registro em fichas individuais comentários feitos durante as atividades. Compare também os desenhos iniciais com ilustração final dos cartazes. Observe o que os pequenos aprenderam no dia do seminário e se sabem responder as questões dos convidados.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA



OUTRA SUGESTÃO PARA O PROFESSOR TRABALHAR COM VIDEOS EM SALA DE AULA.

''Histórias para ser passadas em DVD e discutidas questões com as crianças em Roda de conversa.''




“Menina bonita do laço de fita: trabalhando as diferenças na Educação Infantil e Ensino Fundamental I ”

Dados da Aula: O que o aluno poderá aprender com esta aula

Perceber-se e perceber o outro como diferente;
Respeitar as diferenças;
Desenvolver e potencializar a criatividade. Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estratégias e recursos da aula
Avaliação
A criança passou a se perceber como diferente em atitudes e relações com os colegas e com você?
A criança trata os colegas com respeito e valoriza as características que são diferentes das suas próprias?
A criança demonstrou habilidades na expressão oral ao brincar com os dedoches?
Participou de forma criativa da construção de sua própria bonequinha?

Duração das atividades: 5 horas aulas




Conhecimentos prévios trabalhados com o Professor
O/a professor/a deve observar a turma em suas relações pensando nas seguintes questões: há crianças que não conseguem interagir com o grupo? Há crianças que expressam verbalmente sua dificuldade em aceitar o outro. Como se dão as interações nos momentos de brincadeiras livres? Como são feitas as escolhas dos parceiros de brincadeiras e de atividades em grupo? Todas essas e outras questões possibilitam ao professor, perceber os preconceitos velados entre nossas crianças

Primeiro Momento
Leve para a sala de aula uma história para contar às crianças que contemple ou mencione “diferenças”. No caso dessa aula a sugestão é a história “Menina Bonita do laço de fita” da autora Ana Maria Machado.

A história pode ser contada com diferentes estratégias: fantoches de uma boneca negra com as características da Menina Bonita e com um coelhinho branco, apenas lendo o livro e mostrando as gravuras ou de acordo com a criatividade do professor. No caso dessa aula, a história foi contada por meio de uma Boneca confeccionada por um profissional,este Boneco no caso foi emprestado para o Professor Vinicius pela Coordenadora Pedagógica da Escola Regiane Oliveira.




O Professor pode usar como recurso para contar a história, uma caixa confeccionada com a menina e o coelho, confira que criativo:



Segundo Momento
Faça uma rodinha e converse com as crianças sobre a história. Levante algumas questões para que as crianças possam pensar e verbalizar suas opiniões. Reler o trecho da história “O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele já tinha visto toda a vida! E pensava: _ Ah, quando eu casar quero ter uma filhinha pretinha e linda que nem ela!”.

Questione as crianças: O que é ser bonito? Como uma pessoa deve ser para ser bonita? Na medida em que as crianças forem colocando suas opiniões ir enfatizando a importância da diferença de cada um. Destacar para o grupo que o importante é ser diferente, indagando: Já pensaram se todos nós fôssemos iguais?



Terceiro Momento
Aproveitar a descoberta do coelho de que “a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos” e perguntar às crianças com quem elas acham que se parecem. Para complementar essa discussão, pode-se enviar uma atividade para casa em que as crianças perguntarão aos pais com quem eles acham que elas se parecem. Assim com certeza aparecerão muitas respostas interessantes: olho da avó, cabelo do pai, boca da mãe, etc. Os pais podem enviar fotos de seus filhos junto com as pessoas com quem acham que o filho se parece.
Assim que o material chegar em sala o professor deve socializar as descobertas na rodinha ajudando na verbalização das crianças com uma frase do tipo : minha mãe acha que os meus olhos são do … meu cabelo é parecido com …, minha boca se parece com …

Quarto Momento
Proponha também outros registros da história para que as crianças possam brincar:

1) Para estimular a oralidade e expressão das crianças proponha que confeccionem dedoches para brincarem de teatrinho: Modelo:



As crianças deverão colorir os dedoches e depois você professor, recorta o espaço dos dedinhos. As crianças poderão brincar com eles construindo os diálogos dos dois personagens.

2) Construir de papel machê, ou de outros materiais (pano, garrafinhas, etc.) a bonequinha – “menina bonita do laço de fita” Colocar roupas, cabelos, olhos, boca, etc.
3) Fazer uma exposição com os trabalhos das crianças

Materiais: caixa de sapato, jornal, grude feito com polvilho (ingredientes: água, polvilho. Misture a água com o polvilho leve ao fogo e deixe cozinhar mexendo sempre. Ao se formar a consistência de um mingau, desligue o fogo e deixe esfriar),tinta branca para fazer o fundo e tinta da cor principal da história para fazer a base da caixa.

Modo de construir a caixa:
Quando a caixa de sapato já estiver pronta, xeroque em tamanho maior a história e colora todas as páginas de acordo com as cores originais. Faça uma capa com papel duro (cartão ou panamá), encaderne e coloque em cima da caixa de sapato – não precisa colar o livro à caixa. Coloque dentro da caixinha alguns objetos marcantes da história – no caso da história dessa aula colocamos a bonequinha, um coelhinho, uma xícara com um pires, um potinho escrito tinta preta, um porta retrato com a foto da avó da menina. A partir daí é só contar a história de um jeito bem gostoso!

Receita de papel machê:



Massa de Papel – Você vai precisar de:

- 01 rolo de papel higiênico (prefira os brancos)
- 03 colheres (sopa) de farinha de trigo (ou mais)
- 03 colheres (sopa) de cola branca
- 01 colher (sopa) de água sanitária ou cloro
- 01 bacia e 01 peneira



Modo de fazer: 1- Pique o papel higiênico bem miudinho e coloque numa bacia com água. 2- Junte a água sanitária e deixe de molho por 24 horas, para amolecer. 3- Escorra a água com a ajuda de uma peneira mas não esprema o papel. 4- Junte a farinha de trigo aos poucos. Mexa até ficar uma massa lisa e firme. Se a massa ficar quebradiça ou dura, acrescente mais água. 5- Junte a cola e mexa com as mãos até a textura ficar parecida com uma massa de modelar. 6- Modele o que quiser, lembrando sempre que o fundo dos objetos e as bordas não podem ser muito finos para que não quebrem ao secar. Deixe secar na sombra, em cima de um plástico. 7- Depois que o objeto estiver totalmente seco, pinte com guache. Se as bordas estiverem muito irregulares, antes de pintar, use uma lixa fininha para consertá-las. Se fôr um pequeno detalhe, serve lixa de unha. 8- Para pintar as áreas maiores, use um pincel grosso. Para pintar pequenos detalhes, use um pincel fino. Quando a tinta secar, aplique uma camada de cola branca ou verniz sobre o objeto.

Avaliação
Professor, para avaliar é importante se fazer perguntas do tipo
A criança passou a se perceber como diferente em atitudes e relações com os colegas e com você?
A criança trata os colegas com respeito e valoriza as características que são diferentes das suas próprias?
A criança demonstrou habilidades na expressão oral ao brincar com os dedoches?
Participou de forma criativa da construção de sua própria bonequinha?